A Federação Nacional dos Policiais Federais vem acompanhando com enorme preocupação a situação dos policiais civis e militares do Estado do Rio Grande do Norte e lamenta que os entes governamentais estaduais não tenham encontrado uma saída mais humana e justa do que uma decisão judicial com ares de intimidação e humilhação contra os esses profissionais de Segurança Pública.
Através da nossa unidade sindical no estado, o Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Norte (SINPEF/RN), temos recebido todas as informações sobre esse movimento reivindicatório justo e em defesa da manutenção da dignidade dos policiais e da sobrevivência de suas famílias.
Pesquisas atuais revelaram que a Segurança Pública é prioridade para a sociedade brasileira, já superando a Saúde e a Educação. Trata-se de um importante indicativo sobre o quanto os governos têm reiteradamente errado com os profissionais que atuam nesse setor e insistido em um modelo falido, ineficiente e retrógrado, que não atende o mínimo do que a população espera. Enquanto isso, os policiais fazem mais do que devem todos os dias, por amor à essa bela profissão, e, não raro, fazem muito mais do que podem, por terem a consciência do quanto a sociedade quer estar segura nas ruas.
A tarefa policial é árdua e estressante. Mas ficar sem seus vencimentos em uma época tão importante – fim de ano – com tantos compromissos no mês seguinte tornou impossível esperar algum resultado positivo em favor da sociedade. Isso sem falar nos aspectos emocionais e psicológicos provocados por esse conjunto de atitudes equivocadas, como as do Governador do Estado do Rio Grande do Norte, senhor Robinson Faria.
Aos líderes do movimento, homens e mulheres policiais do Rio Grande do Norte, recebam o irrestrito apoio dos policiais federais brasileiros e o nosso reconhecimento pela coragem de defender uma bandeira tão nobre, sem esmorecer nem se intimidar. Ao governador o nosso apelo para que providencie urgentemente o pagamento dos salários atrasados e do décimo terceiro desses policiais e bombeiros, e que não implemente nem permita perseguições contra os que apenas lutam em defesa do seu trabalho, da dignidade humana e da manutenção de suas famílias.
Diretoria da FENAPEF